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Balada de Fim de Verão
Um, zero, zero, um, zero
E tome bit, byte, bit, byte, bit, byte
É um relógio algemando o meu espaço
Vou nadando contra o nada
Encontro alguém que não diz sim nem não
Talvez
E minha mente programada não entende o meio termo
O zero ou um são imprescindíveis
Como flores num enterro
Não posso aceitar suas idéias
Tenho pavor desse seu jeito impreciso
Tome uma fruta, nós estamos no outono
Quando o verão chegar de novo eu te aviso
Não me reprima, reprimindo um sustenido
Cantar, para mim, é como um sonho
É muito pouco, mas é tudo o que eu sei
Não tenha medo desse meu louco sorriso
Eu vou me embora pra Passárgada mais cedo
Lá, eu vou ser bem mais feliz
Lá, tenho um amigo poeta
Que tem a mulher que ele quer
Porque é amigo do rei
Nena Medeiros
Enviado por Nena Medeiros em 22/03/2008
Alterado em 24/05/2011


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