Parquímetro
Com voz pastosa, o parquímetro humano se anunciou:
- Bem guardado, dona!
Ela não tinha moedas, mas, observando que retirava do carrinho de supermercados justamente a sacola com biscoitos, ofereceu um a ele. Ouviu um palavrão, enquanto ele se afastava resmungando:
- Eu tenho é sede. Né fome, não.
Microconto inscrito no desafio Microcontos
Escambau de 25/10