Meus doze filhos, todos seus
Em cada um, eu e você
Em todos, o nosso amor
Nossas sementes, o meu calor
De terra mãe a abrigar
Nutrir, formar e então parir
Com alegria, prazer e dor
São doze filhos que dizem tanto
Das viravoltas dessa paixão
Alguns ousados, outros são tristes
Uns dizem sim, uns dizem não
Uns são momento
Há os tormentos
Os torvelinhos
Um furacão
E agora nasceu, a menorzinha
Doce menina, olhos de mel
Seu gesto é manso
É calmaria
A paz que agora nos tem nas mãos
Com essa prole tão eloquente
Fica contada a nossa história
Do seu começo até o presente
Em prosa e verso, nossas memórias