Bichos são um assunto meio recorrente para mim... Talvez simplesmente por amá-los. Tem horas que penso que o mundo seria muito mais feliz se fôssemos fiéis e objetivos como cães, independentes e autênticos como gatos, frágeis e livres como pássaros. Não falo muito disso para não me chamarem doida.
Porém, se eu sou doida por ver nos animais tanta doçura e beleza, eu não vou pro hospício sozinha. Os bichos fazem sucesso no cinema, na TV, na literatura, na música... Até na Bíblia há vários deles. Assim como no Alcorão, no Mahabarata, em lendas japonesas, chinesas, indianas... Humanizadas ou não, essas maravilhosas criaturas, são seres divinos colocados entre nós para ensinar, servir, amar e ser amados.
No final de semana, aproveitando um tempo livre resolvi revisitar meus favoritos no Recanto e observei que muitos deles já escreveram sobre seus adoráveis animaizinhos. A maioria de meus colegas escritores mais queridos tem algum bichinho. Quem não tem cão, caça com gato, quem não tem nenhum nem outro fala com sapos imaginários ou corre atrás de beija-flores. Meus colegas escritores falam de travessuras, da ternura, do carinho, da inteligência e esperteza, da ingenuidade, de confiança e da amizade, enfim, falam de como se relacionam com os bichinhos.
E, o mais maravilhoso desses relacionamentos fascinantes além de todo o amor que eles contém, são os textos que eles inspiram.